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Logotipo do Estúdio Banca no formato de um vinil em tons de pink e vermelho

Quando tudo era mato, eu já tinha um estúdio de podcast

A grande questão é que não basta o pioneirismo, é preciso estar atento ao mercado e evoluir





Comecei a fazer podcast de saúde em setembro de 2018, com uma ideia na cabeça, um celular na mão, um editor de som e muita criatividade para me virar nos 30. Havia apenas um podcast de saúde, o da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), e eu lancei timidamente o SaúdePodcast. Em 2019, ainda com a minha ex-sócia, nos lançamos de forma independente, no Feira Hospitalar, gravando podcasts com entrevistados selecionados na própria feira. Aí, já com um microfone de lapela e muita vontade de fazer dar certo.


À medida que íamos gravando novos episódios, a paixão pelo formato podcast crescia. Fui para Nova York e devo ter sido a primeira pessoa a trazer uma Rodecaster Pro para cá, em julho de 2019. Queríamos montar um estúdio físico, era hora de investir em bons equipamentos. A ideia inicial era trabalhar no estúdio apenas com os nossos clientes de outras frentes da agência (Banca de Conteúdo) e em projetos proprietários com patrocínio.


Mas recebi um notícia que me baqueou, jogou água fria nos meus planos e os adiou um tantinho. Logo na volta da viagem, recebi a notícia da minha sócia de que ela não iria adiante comigo na empreitada, estava deixando a (quase) sociedade por um emprego em uma agência grande.


Quase desisti de ir em frente, mas consegui retomar o pique e comecei a procurar em janeiro de 2020 um espaço para abrigar o meu estúdio de podcast. Em fevereiro encontrei e reformamos o espaço para o que veria a ser o Estúdio Banca Podcast. Em março, ficou pronto e... surpresa! Entramos na pandemia. O estúdio se envolveu em projetos remoto, mas o espaço ficou lá, esperando para ser ocupado. Quase desisti novamente, porque manter os custos de um estúdio só com clientes remotos não estava nada fácil Persisti, com o meu trabalho em conteúdo e assessoria de imprensa, consegui bancar manter o estúdio fechado até que ele pudesse receber gente.


Ser pioneira teve vantagens, apesar desses percalços e, em março de 2021, os projetos de podcast começaram a gerar um interesse crescente. O efeito Flow Podcast. E tive que adpatar o estúdio para vídeo também. E todo mundo queria um podcast para chamar de seu. E eu tinha um estúdio prontinho para abraçar alguns desses projetos. No segundo semestre do ano passado a coisa começou a andar. Desenvolvemos projetos para a Líder Saúde, com o Lidermedcast; com a Janssen, com o NegattaPod e o Por Mais Podcast, para a Associação de Obesidade, para a BandNews FM, entre outros. E cá estamos.





E no segundo semestre do ano passado começaram a chegar novos estúdios, o que considero muito positivo, porque faz a gente se mexer e correr atrás. Resolvi que tinha que mudar, ir para um espaço maior, que atendesse melhor a demanda. O estúdio é pequeno, é boutique. Não é um espaço cheio de estúdios, é um estúdio bem estruturado, com investimento em acústica, em equipamentos, em gente, sobretudo em gente e ideias. No Estúdio Banca a gente pensa junto com o cliente. E evolui com ele.






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